Quanto mais a vida acontece, mais vou percebendo algumas verdades, universais no meu mundo e sólidas para a minha alma.
Um sem número de eventos da vida seria perdido ou desperdiçado em grande parte se acontecesse em outra época, de outra forma, em meio a outras companhias, em outro momento pessoal. Tudo sucede na nossa história onde, como, quando e com quem deveria. Duvidar disso é jogar fora tudo de importante que estiver brilhando no horizonte enquanto as lamúrias pelo que ainda não veio jorram por nossa boca.
Nada do que a gente sonha ou espera, que vem demorando pra existir em nossa vida vai chegar a acontecer se não cairmos na nossa real e nos direcionarmos e organizarmos para isso. Quem tem medo de comprar as brigas, não vai desfrutar os acertos.
A gente tem uma facilidade incrível para se acostumar. É necessária a vigília constante para que, por excesso de costume, não acabemos sendo quem não somos e vivendo a vida que não escolhemos. E o limite entre buscar o que queremos ou ficar no que circunstancialmente experimentamos é finíssimo. Um espírito atento é nosso melhor aliado e uma auto-análise consciente faz milagres.
Reservar uma porcentagem considerável do dia para se fazer apenas coisas nas quais se tenha prazer - um prazer espontâneo e sem explicação - TODO santo dia, não garante plenitude a ninguém. Mas que a deixa espetacularmente mais perto, isto não se pode negar. Obrigação em excesso aprisiona o entusiasmo por si mesmo e por todas as possibilidades ainda a encontrar. Nossos sonhos precisam de tempo hábil para respirar e o ar não passa nas frestas reduzidas entre obrigações acumuladas.
Alguém, em algum lugar, já deve ter estudado a quantidade de riso diária que se precisa para não ficar com marcas de expressão nos pontos onde a carranca se forma quando não tomamos providências. Tem motivo à beça para não rir e o riso sem sentido e sem razão é, exatamente por isso, o que nos causa maior deleite.
Sempre, em qualquer momento que se esteja atravessando, em qualquer emprego, em qualquer grupo, vão haver pessoas - não raras, diga-se de passagem - que se sentirão perfeitamente qualificadas para, depois de no máximo duas olhadas rápidas, serem capazes de saber quem somos e nos classificar conforme bem entenderem. Talvez para elas, esta elaborada análise de cinco segundos sirva como parâmetro do que temos a oferecer ou de nossa personalidade. Isto não significa, absolutamente, que por um minuto sequer este rótulo venha nos dar um retrato de nós mesmos. Ninguém, por mais qualificado que se acredite, serve para nos dizer quem somos. Dar a alguém este poder é colocar-se à mercê de ser quem as pessoas prefeririam que a gente fosse. Só o auto-conhecimento praticado com dedicação e paciência pode nos dar esta resposta, homeopática e constantemente evolutiva.
Tudo o que se possa conquistar de mais precioso vai valer pouquíssimo se, neste caminho, não nos tivermos lembrado de cultivar autênticos parceiros de viagem, verdadeiros amores para dividir as vitórias conosco. Uma vitória solitária amarga os lábios e perde importância. Somos únicos e individuais, mas é no relacionamento que nos sentirmos alcançar os céus e todo esforço no sentido de nos aprimorarmos para isto será muito bem recompensado pela satisfação íntima e intransferível que nos acompanhará até pelos terremotos ocasionais.
Um sem número de eventos da vida seria perdido ou desperdiçado em grande parte se acontecesse em outra época, de outra forma, em meio a outras companhias, em outro momento pessoal. Tudo sucede na nossa história onde, como, quando e com quem deveria. Duvidar disso é jogar fora tudo de importante que estiver brilhando no horizonte enquanto as lamúrias pelo que ainda não veio jorram por nossa boca.
Nada do que a gente sonha ou espera, que vem demorando pra existir em nossa vida vai chegar a acontecer se não cairmos na nossa real e nos direcionarmos e organizarmos para isso. Quem tem medo de comprar as brigas, não vai desfrutar os acertos.
A gente tem uma facilidade incrível para se acostumar. É necessária a vigília constante para que, por excesso de costume, não acabemos sendo quem não somos e vivendo a vida que não escolhemos. E o limite entre buscar o que queremos ou ficar no que circunstancialmente experimentamos é finíssimo. Um espírito atento é nosso melhor aliado e uma auto-análise consciente faz milagres.
Reservar uma porcentagem considerável do dia para se fazer apenas coisas nas quais se tenha prazer - um prazer espontâneo e sem explicação - TODO santo dia, não garante plenitude a ninguém. Mas que a deixa espetacularmente mais perto, isto não se pode negar. Obrigação em excesso aprisiona o entusiasmo por si mesmo e por todas as possibilidades ainda a encontrar. Nossos sonhos precisam de tempo hábil para respirar e o ar não passa nas frestas reduzidas entre obrigações acumuladas.
Alguém, em algum lugar, já deve ter estudado a quantidade de riso diária que se precisa para não ficar com marcas de expressão nos pontos onde a carranca se forma quando não tomamos providências. Tem motivo à beça para não rir e o riso sem sentido e sem razão é, exatamente por isso, o que nos causa maior deleite.
Sempre, em qualquer momento que se esteja atravessando, em qualquer emprego, em qualquer grupo, vão haver pessoas - não raras, diga-se de passagem - que se sentirão perfeitamente qualificadas para, depois de no máximo duas olhadas rápidas, serem capazes de saber quem somos e nos classificar conforme bem entenderem. Talvez para elas, esta elaborada análise de cinco segundos sirva como parâmetro do que temos a oferecer ou de nossa personalidade. Isto não significa, absolutamente, que por um minuto sequer este rótulo venha nos dar um retrato de nós mesmos. Ninguém, por mais qualificado que se acredite, serve para nos dizer quem somos. Dar a alguém este poder é colocar-se à mercê de ser quem as pessoas prefeririam que a gente fosse. Só o auto-conhecimento praticado com dedicação e paciência pode nos dar esta resposta, homeopática e constantemente evolutiva.
Tudo o que se possa conquistar de mais precioso vai valer pouquíssimo se, neste caminho, não nos tivermos lembrado de cultivar autênticos parceiros de viagem, verdadeiros amores para dividir as vitórias conosco. Uma vitória solitária amarga os lábios e perde importância. Somos únicos e individuais, mas é no relacionamento que nos sentirmos alcançar os céus e todo esforço no sentido de nos aprimorarmos para isto será muito bem recompensado pela satisfação íntima e intransferível que nos acompanhará até pelos terremotos ocasionais.