Logo adiante , o mar
com a noite debruçada sobre as suas ondas mornas
A lua, alta e sorridente
Acenando luz pelos contornos da areia clara.
O som quebrando a água com força, vindo e indo
festa de naturezas se saudando, se observando.
A lua, quando cansada quisesse se esconder
salivaria chuvas dos seus ombros
Expiraria trovões, piscaria relâmpagos
e suspiraria, silenciosa de ansiedade.
Ventania se deitaria, indócil
sobre pedras e caules e pétalas do lugar
Elementos vibrando em dança
ao som da entrega longe do cais.
Um comentário:
Posso até me sentir nessa sua descrição...
Perfeita!
Beijos.
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