Eu sou mais bonito do que eu
Mas me esqueço
Quando eu sou feio, extrapolo
lindo quando eu sou bonito
Vem à lembrança que bom, é ser eu
nem sempre
mas vem.
A lembrança faz bem demais.
O esquecimento,
hora marcada, com chegada sem saída
para um tormento lento
Sonho ruim sem acordar.
Solitária a feiúra acompanhada.
Mais vale uma beleza
incompreendida
do que várias feiúras voando a esmo
Boniteza tem gosto sim
tem cheiro, tem cara
Voz, pós-guerra incondicional
ao fim de uma linha.
Ponto, parágrafo
e, para a surpresa de um feio
outra linha , no meio de um texto
que não cansa escrever, nem ler.
7 comentários:
E viva a beleza de cada um!
Um beijo.
Uma graça de poema, leve e vivaz.
Beijo, Bia.
Como quaisquer conceitos, a beleza e a feiúra são relativas. Estãos empre dependentes do olhar!
O poema é uma delicia! Vc faz um jogo de palavras muito interessante!
Beijo, menina!
Oi, Bia...
A beleza tem cheiro, tem personalidade. Assim como a feiúra.
Beijo, linda.
Olá Bia, que bela surpresa...
beijos
adriana
Entro, então, com um parênteses prá dizer que adorei o seu também e que com certeza voltarei com calma para aproveitar melhor... uma visita assim tão carinhosa a gente não esquece.
SUSSURROS
Quero sussurrar-lhe ao ouvido,
Todo verso que te emociona,
Reger a sinfonia de sua natureza,
Ser o motivo de sua alegria
A razão de sua existência.
(Agamenon Troyan)
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