quinta-feira, outubro 25, 2007

Derramada



Caem as águas enfim
ora mansas, ora velozes

O vento, na minha pele
inventa tons de mim maior

Felizes verdejam as folhas
que ensaiam bailados improvisados

Pés, sem sentido
saltam poças-espelho do seu riso

Ares, novos e belos
desenham calmaria nas respirações

Meninas de olhar o céu
rezam esperanças de continuação

No estio da seca amarga
chove alívio no estender das mãos.


Água, benta e muita
fruto das forças do ventre luz.
_

4 comentários:

Anônimo disse...

Uau!! Que coisa mais linda...
Tão leve..


Gostei :-D

Anônimo disse...

Puxa... Estou aqui extasiado. Tão gostoso, tão belo e verdadeiro... Amei!

Beijos, poeta, fotógrafa, mulher, flor e pessoa mais linda!

Lu Dias disse...

Oi Flor!
Adorei o texto, o formato, as fotos, essa música e esse ambiente romântico!
Bjsss

wander disse...

Nesse instante em que leio tuas linhas me exalto de esperança...
E tomara que continue assim sempre.