segunda-feira, maio 07, 2007

Da Janela



Logo adiante , o mar
com a noite debruçada sobre as suas ondas mornas
A lua, alta e sorridente
Acenando luz pelos contornos da areia clara.
O som quebrando a água com força, vindo e indo
festa de naturezas se saudando, se observando.
A lua, quando cansada quisesse se esconder
salivaria chuvas dos seus ombros
Expiraria trovões, piscaria relâmpagos
e suspiraria, silenciosa de ansiedade.
Ventania se deitaria, indócil
sobre pedras e caules e pétalas do lugar
Elementos vibrando em dança
ao som da entrega longe do cais.

Um comentário:

Anônimo disse...

Posso até me sentir nessa sua descrição...
Perfeita!
Beijos.