Um refúgio
da loucura do mundo
Na minha loucura
me refugio.
A loucura que é minha
consiste em viver num faz-de-conta
Onde nada se pôde ganhar ou perder.
Tudo sempre esteve no seu lugar.
E vão-se as sementes evoluindo de si mesmas
Vai o vento navegando em suas próprias curvas
Vão os mortais reconhecendo suas faces e circuitos.
Nada além do que já estava desenhado nas nuvens.
Nas escolhas desvendam-se os contornos, inabaláveis.
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