segunda-feira, novembro 05, 2007

Refugee



Um refúgio
da loucura do mundo

Na minha loucura
me refugio.

A loucura que é minha
consiste em viver num faz-de-conta
Onde nada se pôde ganhar ou perder.
Tudo sempre esteve no seu lugar.

E vão-se as sementes evoluindo de si mesmas
Vai o vento navegando em suas próprias curvas
Vão os mortais reconhecendo suas faces e circuitos.
Nada além do que já estava desenhado nas nuvens.

Nas escolhas desvendam-se os contornos, inabaláveis.
___

Nenhum comentário: